Exposição no IMS utiliza o corpo como veiculo para discutir questões sociais



                Olá Capivarianos! 

                Vocês já foram conferir a exposição Corpo a Corpo que está rolando no Instituto Moreira Salles? Não? Então vamos embarcar nessa viagem e descobrir o que está rolando de bacana por lá!

                Exposição Corpo a Corpo: a disputa das imagens, da fotografia à transmissão ao vivo aterrissou no IMS localizado na Paulista, e discute o contexto social atual do Brasil.Ela nos dá um leque abrangente das discussões que emergem em nosso território tais como política e racismo, possibilitando contextualizar as mudanças ocorridas no nosso país a partir  das intervenções ao vivo, contadas a partir de várias contribuições de artistas que através de fotografias constroem uma imagem simbólica de temas passados, mas sempre atuais. 

                Lá encontramos sete trabalhos, que juntos contribuem na reflexão da construção do indivíduo, de maneira coletiva ou individual e de uma sociedade cada vez mais transmitida nas mídias. O conjunto da exposição nos propõe através de fotografias, vídeo ou do cinema esses contrapontos para entendermos os conflitos sociais que utilizam como representatividade o corpo.

                Durante a visitação podemos acompanhar, por exemplo, a transmissão ao vivo de manifestações já ocorridas pelo país ou até mesmo acompanhar ao vivo se alguma estiver ocorrendo durante o período de visitação! Tudo através dos telões dispensados no espaço de exposição. Outro trabalho que chama muito atenção é o “Eu, mestiço”, um trabalho feito pelo artista Jonathas de Andrade cuja preocupação está em apresentar o elo de distinções em decorrência da cor da pele.  Percebemos em seu trabalho uma alteridade que visualmente nos conta histórias de negros e mulatos, que antropologicamente nos faz repensar no papel do negro em nossa sociedade.

                 Nessa exposição é notável a diversidade cultural e a Alteridade, pois através dela, o indivíduo pode se colocar no lugar do outro, exercendo a empatia, e além disso, indo contra o Etnocentrismo (que seria o combate entre culturas, ou seja, a colocação de sua própria cultura como superior às outras).

                                         Imagem do "Eu, mestiço", que está exposto no IMS

                A exposição pode ser conferida até 30 de dezembro, e o melhor, é gratuita! Quem visitar o Instituto dê uma olhadinha nas outras exposições e nos conte o que achou nos comentários! Por hoje enceramos aqui Capivarianos, até a próxima viagem! 


                Para mais informações a respeito da exposição acessem:
                Corpo a corpo: a disputa da imagens, da fotografia à transmissão




Comentários

  1. quero muito ver, que bom que tem ate dezembro!

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    1. Sim, é uma exposição bem interessante! Obrigada pelo comentário.

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